Oposição pede vista no projeto e
quebra acordo com base do governo
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© FOTO LULA MARQUES/ AGÊNCIA BRASIL |


Durante a sessão, foi feito um
apelo para que o presidente da Casa, Arthur Lira, paute a PEC direto no
plenário, o que dá agilidade na tramitação. Foi o que disse o líder do governo,
José Guimarães (PT).
"É direito nosso como membro dessa
Comissão querer apressar a votação. É direito conquistado por
vossa excelência quando fora governo, que muitas vezes levava matéria
direto para o plenário e há precedentes aqui nesta Comissão".
Entre os precedentes, está a
PEC Emergencial, votada direto em plenário durante a pandemia.
O acordo nesta quarta-feira
era para votar o corte de gastos sem pedido de vista em troca da análise da PEC
do BNDES, que dá ao Congresso o poder de autorizar ou não financiamentos do
banco no exterior. Como houve pedido de vista, nada de acordo. A oposição
protestou. O deputado Mendonça Filho (União Brasil) foi um deles.
"Tá claro que o governo vai querer passar por
cima da CCJ. Levar uma PEC para o Plenário, uma Proposta de Emenda à
Constituição, o que é uma aberração regimental e constitucional".
Uma Proposta de Emenda à
Constituição deve passar primeiro pela CCJ e depois por uma comissão especial,
onde deve ficar por dez sessões, antes de ir para o plenário e enfrentar dois
turnos de votação.
Os outros dois projetos que
tratam do corte de gastos: o de lei complementar e o de lei ordinária aguardam
votação da urgência em plenário. Na prática, isso agiliza a tramitação e
permite a análise sem passar pelas comissões. O governo quer aprovar todo o
pacote antes do recesso. Compromisso já firmado pelos presidentes da Câmara,
Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco.
Fonte:
Radioagência Nacional
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