“O
diálogo é uma ferramenta poderosa para debater assuntos importantes. Por isso,
apresentei ao governo federal a necessidade de mudanças e a efetiva implantação
do custo amazônico para a região Norte. A Amazônia está no centro de diversos
debates e precisamos sempre pautar as mudanças essenciais para o seu
desenvolvimento.
E
completa: “investir na educação é investir em nossos jovens, que terão mais
qualidade de vida a partir de agora. O custo amazônico é, dentro desse
contexto, necessário para avançar com o desenvolvimento da Amazônia. Seguiremos
lutando para que outras frentes sejam beneficiadas”, enfatizou Henderson.
Esta a primeira vez que há um reajuste diferenciado do programa, exclusivo para determinadas regiões, em especial para a Amazônia, que possui diversas particularidades. “Estamos comprometidos com a educação de qualidade e o acesso de todos os estudantes independente das características geográficas”, informou o ministro da educação, Camilo Santana.
De
acordo com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), o transporte
e a alimentação escolar são dois programas do governo bastante afetados pela
crise climática. A perspectiva é que o MEC anuncie também medidas para a
alimentação e para as obras financiadas pelo FNDE.
O
MEC informou que, atualmente, os repasses são feitos às prefeituras, estados e
Distrito Federal, que recebem um valor único por aluno matriculado na rede de
ensino. Esse valor é o mesmo independentemente da região onde o estudante está.
Com a mudança, o valor per capita foi reajustado levando em consideração as
particularidades e a diversidades do Brasil.
“Uma grande conquista para a nossa região, que conseguimos após muita luta e mobilização. A medida visa, sobretudo, produzir efeitos duradouros, promovendo a qualidade de vida dos estudantes que vivem nas áreas mais remotas da Amazônia”, finaliza o parlamentar.
Por: Regis Balieiro
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