A principal reivindicação
dos professores está relacionada ao cumprimento do piso salarial nacional da
educação básica, estabelecido pela Lei do Piso (Lei nº 11.738/2008). Para 2025,
o valor do piso salarial é de R$ 4.867,77 para uma jornada de 40 horas
semanais. A legislação também garante que os vencimentos iniciais referentes a
jornadas menores sejam proporcionais ao valor do piso, assegurando uma
remuneração justa para todos os profissionais do país.
Segundo os manifestantes, o
corte anunciado pela prefeitura compromete a qualidade de vida dos educadores e
desrespeita a legislação vigente. O protesto percorreu as principais ruas de
Anapu e contou com a participação de educadores, estudantes e moradores
solidários à causa. Durante a manifestação, os participantes carregaram
cartazes e entoaram palavras de ordem, exigindo diálogo e soluções por parte do
governo municipal.
Até o fechamento desta
reportagem, a prefeitura de Anapu ainda não havia emitido um comunicado oficial
sobre as reivindicações dos professores ou esclarecido as razões para o corte
dos 40% mencionados. A categoria aguarda um posicionamento para discutir
alternativas que respeitem os direitos previstos em lei.
A mobilização dos
professores de Anapu reflete a realidade de muitos profissionais da educação em
todo o Brasil, que enfrentam desafios para assegurar condições dignas de
trabalho e o cumprimento de direitos já garantidos. Com a continuidade do
protesto, a categoria espera avançar nas negociações e retomar as conquistas
essenciais para a valorização da educação no município.
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