Acusados
pediam o impedimento dos ministros Moraes, Dino e Zanin
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© FABIO RODRIGUES-POZZEBOM/ AGÊNCIA BRASIL/ARQUIVO |
Até
o momento, apenas os ministros Luiz Fux, André Mendonça e Nunes Marques não
votaram. Moraes, Dino e Zanin se declararam impedidos de participarem sobre o
caso específico de cada um deles. Os demais ministros confirmaram a posição do
relator, Luís Roberto Barroso, de manter os ministros no julgamento e de
confirmar a competência da Primeira Turma para avaliar a denúncia. A sessão
virtual vai até esta quinta-feira (20).
A
defesa de Bolsonaro alegou que Flávio Dino, quando ainda era ministro da
Justiça, havia entrando com uma queixa-crime contra o ex-presidente. Em relação
a Zanin, a justificativa era que ele foi advogado da campanha de Lula nas
eleições de 2022.
Os
advogados de Braga Netto argumentavam que, como a denúncia de tentativa de
golpe envolvia uma tentativa de assassinato de Alexandre de Moraes, o ministro
não teria imparcialidade para julgamento.
O
ministro Luís Roberto Barroso já havia negado os pedidos de afastamento,
considerando que os argumentos das defesas não configurariam impedimentos
legais.
A
denúncia contra Bolsonaro, Braga Netto e mais 32 acusados pela tentativa de
golpe de Estado após as eleições de 2022 será julgada em 25 de março. Se a
maioria da Primeira Turma aceitar a denúncia, os acusados viram réus e serão
julgados pelos crimes denunciados pela Procuradoria Geral da República.
Por:
Gésio Passos/Rádio Nacional
Fonte:
Radioagência Nacional
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