Silvinei
Vasques teria ordenado bloqueios de estradas no segundo turno
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© LULA MARQUES/ AGÊNCIA BRASIL |
O
STF começou a ouvir nesta segunda as testemunhas de acusação e de defesa dos
núcleos 2, 3 e 4 da tentativa de golpe. Pela acusação, foram ouvidas três
pessoas indicadas pela Procuradoria-Geral da República.
O
primeiro foi o ex-coordenador de Inteligência da Polícia Rodoviária Federal,
Adiel Pereira Alcântara. Ele disse que ouviu do ex-diretor de Operações da PRF,
Djairlon Moura, que a instituição precisava tomar um lado nas eleições de 2022.
Sobre
os bloqueios feitos pela PRF no segundo turno, Adiel afirmou que Djairlon tinha
pedido informações sobre ônibus e vans com destino ao Nordeste. E que as ordens
teriam sido dadas pelo ex-diretor geral da PRF, Silvinei Vasques.
O
segundo a depor foi Clebson Ferreira, ex-analista de Inteligência do Ministério
da Justiça. Segundo ele, foi nítido que houve pressão para que a PRF atuasse
nos municípios onde o candidato Lula teve mais de 75% dos votos no primeiro
turno das eleições.
O
terceiro a depor foi Eder Lindsay Magalhães, dono de uma empresa de tecnologia,
disse que teria ajudado o Partido Liberal a produzir um estudo para alegar
fraudes nas urnas eletrônicas.
Nesta
terça-feira (15) começam as audiências das testemunhas de defesa, começando
pelo Núcleo 2. As oitivas seguem até 23 deste mês, por videoconferência, nas
Turmas do Tribunal.
Por:
Renato Ribeiro/Rádio Nacional
Fonte:
Radioagência Nacional
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