Fim
de semana foi de ataques contínuos entre os dois países
![]() |
Foto: Ahmad Al-Kerdi/Reuters |
Durante
a madrugada (16), mísseis iranianos conseguiram furar o bloqueio antiaéreo
israelense e atingiram as cidades de Tel Aviv, Jerusalém, Haifa e Bnei Brak. Em
Petah Tikva, uma bomba caiu sobre um prédio residencial. Três pessoas morreram,
e outras 40 ficaram feridas. Com ataque, o número de mortos israelenses desde segunda-feira
(9) subiu para 24.
Segundo
o governo, todos eram civis. Uma sinagoga no centro de Israel foi destruída, e
a refinaria de óleo de Haifa ficou danificada.
Também
pela manhã, Israel lançou uma grande ofensiva aérea contra a capital iraniana,
Teerã, e, segundo o governo, alcançou o controle aéreo total da cidade. O
primeiro-ministro do país, Benjamin Netanyahu, também afirmou que os
bombardeios eliminaram um terço dos lançadores de mísseis de superfície a
superfície. “Estamos a caminho de atingir nossos dois objetivos: eliminar a
ameaça nuclear e eliminar a ameaça dos mísseis”, disse.
O
Irã afirmou que 224 pessoas morreram até agora nos ataques israelenses,
incluindo mulheres e crianças. O governo também acusou Israel de bombardear um
hospital no oeste do país. Outro alvo foi a TV estatal iraniana. O ataque
ocorreu durante uma transmissão ao vivo. A emissora afirmou que funcionários da
TV morreram no ataque.
A
ofensiva israelense ocorreu a poucos dias de mais uma rodada de negociações
entre Irã e Estados Unidos para tratar do acordo de não proliferação de armas
nucleares. A escalada do conflito preocupa os líderes mundiais, que pedem, sem
sucesso, cautela para ambas as partes. Tanto a China como a Rússia se
ofereceram para mediar um acordo de cessar-fogo.
Fontes
regionais disseram à agência de notícias Reuters que, nos bastidores, o Irã
pediu ao Catar, a Omã e à Arábia Saudita que digam a Trump para pressionar
Netanyahu por um cessar-fogo. O presidente do país, Masoud Pezeshkian, também
ameaçou escalar ainda mais o conflito, caso os Estados Unidos não consigam
conter Israel.
Em
entrevista a uma rede de TV norte-americana, Netanyahu também colocou mais
tensão, ao afirmar que não descarta assassinar o líder supremo do Irã, o
Ayatollah Ali Khamenei.
Por:
Iara Balduino/Rádio Nacional
Fonte:
Radioagência Nacional Com informações da Agência Reuters
Nenhum comentário:
Postar um comentário