"Decisão
judicial tem que ser cumprida", disse Hugo Motta
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© LULA MARQUES/ AGÊNCIA BRASIL |
Ao
avaliar a situação da deputada, Motta disse que, após o término do julgamento
no Supremo, não cabe mais à Câmara votar se mantém ou se cassa o mandato de
Zambelli. Segundo Motta, a decisão judicial tem que ser cumprida.
"Quando
há uma conclusão de julgamento do Supremo Tribunal Federal, não cabe mais ao
presidente da Câmara colocar isso em votação, porque já tem a condenação. A
decisão judicial tem que ser cumprida e o tratamento que nós vamos dar é um
tratamento de seguir o rito regimental para o cumprimento da decisão do Supremo
Tribunal Federal, porque é a única alternativa".
Hugo
Motta disse ainda que o caso da deputada é atípico e sem precedentes na Câmara
dos Deputados. O parlamentar acredita que por causa da decisão de Carla
Zambelli de fugir do país, o STF decidiu antecipar a análise dos recursos que
faltavam para conclusão do julgamento.
No
sábado (7), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal,
determinou que Zambelli comece a cumprir a pena de 10 anos de prisão pelos
ataques ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O magistrado também
decidiu encaminhar a documentação do caso ao Ministério da Justiça para dar
início a um processo de extradição de Zambelli, que deixou o Brasil no final de
maio e está atualmente na Itália.
Por:
Pedro Lacerda/Rádio Nacional
Fonte:
Radioagência Nacional
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