Ex-presidente
foi condenado por corrupção
![]() |
foto: © JEFFERSON RUDY/AGÊNCIA SENADO/ARQUIVO |
A
decisão de mandar prender o ex-presidente Collor foi do ministro do STF
Alexandre de Moraes mas como foi monocrática, o caso foi a plenário virtual
nesta sexta. No entanto, Gilmar Mendes pediu destaque. Com isso, a decisão
final vai ser tomada em plenário físico pela corte.
Mesmo
assim, o plenário virtual segue aberto até o fim desta sexta-feira, e os
ministros podem antecipar o voto. Até o início desta tarde, quatro deles já
haviam votado para que Collor continue preso.
Alexandre
de Moraes emitiu o mandado de prisão nessa quinta-feira, após negar o recurso
da defesa do ex-presidente da República, que pedia a revisão da condenação de 8
anos e 10 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Em
2023, ao condenar Collor, os ministros do STF entenderam que ele foi
responsável pelas indicações políticas das pessoas que participaram de um
esquema de corrupção na BR Distribuidora, já que ele era o presidente do PTB,
Partido Trabalhista Brasileiro. Com isso, ele teria recebido R$ 20 milhões em
vantagens indevidas em contratos da empresa, entre 2010 e 2014.
Após
a condenação de dois anos atrás, a defesa de Fernado Collor entrou com
recursos, que foram negados pelo Supremo, no ano passado. Outro recurso foi
enviado, mas Alexandre de Moraes rejeitou, alegando que era um pedido de
caráter “protelatório”, ou seja, apenas para adiar a execução da pena.
Fernando
Collor foi preso na madrugada desta sexta e foi transferido da Superintendência
da Polícia Federal em Maceió, capital de Alagoas, para a Penitenciária
Masculina Baldomero Cavalcanti de Oliveira.
A
defesa do ex-presidente disse, em nota, que recebeu a decisão sobre a prisão
com "surpresa e preocupação".
Na
audiência de custódia, os advogados de Collor fizeram um pedido de prisão
domiciliar para o ex-presidente por causa dos problemas de saúde que ele
enfrenta.
O
ministro Alexandre de Moraes determinou então que a direção da penitenciária
informe, no prazo de 24 horas, se tem condições de oferecer tratamento médico
ao preso.
Por:
Sayonara Moreno/Rádio Nacional
Fonte:
Radioagência Nacional
Nenhum comentário:
Postar um comentário