Mulher
que pichou estátua da Justiça pode receber assistência religiosa
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© ANTÔNIO CRUZ/AGÊNCIA BRASIL |
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Diego dos Santos foi o responsável por depositar o artefato explosivo no eixo
esquerdo do veículo, em dezembro de 2022.
A
tentativa de explosão aconteceu às vésperas dos atos golpistas de 8 de janeiro.
O ministro Alexandre de Moraes negou o pedido de liberdade feito pela defesa
por representar risco à ordem pública.
A
Justiça do Distrito Federal condenou Alan Diego pelos crimes de explosão e
incêndio em maio de 2023. Em junho deste ano, a Procuradoria-Geral da República
(PGR) denunciou Alan e outros dois participantes por tentativa de abolição do
Estado de Direito e golpe de Estado.
Alan
Diego está preso na cadeia pública de Comodoro (MT).
O
ministro Alexandre de Moraes também manteve a prisão preventiva do
tenente-coronel Rafael Martins de Oliveira. O militar fazia parte dos Kids
Pretos, grupo de oficiais do Exército com formação em Operações Especiais. Ele
é acusado de integrar o Núcleo 3 da suposta tentativa de golpe. Uma das ações
envolvia o monitoramento e o possível assassinato de autoridades.
Rafael
Oliveira está preso desde novembro de 2024 em uma unidade militar de Niterói
(RJ).
Em
outra decisão, o ministro Alexandre de Moraes autorizou a cabeleireira Débora
Rodrigues dos Santos a receber assistência religiosa em casa. Débora pichou a
frase "Perdeu, mané" na estátua A Justiça, em frente ao prédio do
STF, nos atos de 8 de janeiro de 2023.
Ela
foi condenada a 14 anos de prisão por participação na tentativa de golpe. E
desde março deste ano cumpre prisão domiciliar por ter filhos menores de idade.
A defesa de Débora deverá indicar o nome dos pastores, as datas e horários das
visitas.
Por:
Renato Ribeiro/Radio Nacional
Fonte:
Radioagência Nacional
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