Advogado
não deu previsão sobre o retorno de Zambelli ao Brasil
![]() |
© LULA MARQUES/AGÊNCIA BRASIL |
Pagnozzi
alega que o julgamento que condenou Zambelli no Supremo Tribunal Federal não
respeitou o direito à ampla defesa e ao contraditório e que não teve acesso ao
conteúdo que serviu de prova para a condenação.
“Essa
defesa ela embasa algumas questões jurídicas de ampla defesa e contraditório em
que a deputada não teve a chance de poder se defender. Ela sequer foi ouvida
pra poder se defender. Teve inclusive o seu direito de querer saber sobre os
700 gigas que foram o motivo de sua de sua condenação, ela não teve o direito
de saber o que são esses 700 gigas. O Walter Delgatti que é o famoso hacker ele
foi chamado pela polícia federal, de mentiroso contumaz, mudou seus depoimentos
mais de seis vezes. Então é isso que a gente coloca e pede acareação aqui na
CCJ.”
Carla
Zambelli fugiu para a Itália depois de ser condenada, em junho, pelo STF, pela
invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça, com o auxílio do hacker
Walter Delgatti.
O
ministro Alexandre de Moraes então determinou a prisão preventiva da deputada.
O advogado não deu previsão sobre o retorno de Zambelli ao Brasil.
“Esse
é um processo longo ainda, né? Nós temos um processo ocorrendo em outro país,
que é na Itália, então a gente depende tanto do processo no Brasil quanto do
processo da Itália para decidir. Se a Carla volta ou não, mas obviamente a
vontade dela é que ela venha para o Brasil e continue aqui como deputada”.
A
declaração do advogado foi dada juntamente com o líder do PL, Sóstenes
Cavalcante, e outros deputados da oposição.
Por:
Pedro Lacerda/Rádio Nacional
Fonte: Radioagência Nacional
Nenhum comentário:
Postar um comentário