Encontro
deve acontecer no STF na próxima terça (24)
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foto: © FABIO RODRIGUES-POZZEBOM/ AGÊNCIA BRASIL |
A
acareação é quando uma pessoa é colocada frente a frente a outra para contrapor
versões sobre o que foi falado durante um depoimento.
A
primeira será entre os réus tenente-coronel Mauro Cid, delator da trama
golpista, e general Braga Netto, ex-ministro e candidato a vice na chapa de
Bolsonaro em 2022. Essa ação foi pedida pela defesa de Braga Netto para que
sejam dirimidas as divergências entre as declarações prestadas.
Moraes
determinou que Braga Netto, que está preso em um quartel no Rio de Janeiro,
compareça presencialmente ao STF para a acareação no dia 24 de junho. O general
será monitorado por tornozeleira eletrônica e deve retornar a unidade militar
após a atividade.
A
outra acareação será entre o réu Anderson Torres, ex-ministro da Justiça do
governo Bolsonaro, e a testemunha o general Freire Gomes, ex-comandante do
exército. Ela ocorre a pedido da defesa de Torres e também será realizada no
dia 24.
Os
réus apresentaram outras demandas ao STF, como ampliação do prazo para
alegações das defesas, que Alexandre de Moraes considerou como atos
procrastinatórios. A defesa de Bolsonaro ainda pediu a anulação da delação de
Mauro Cid, o que também foi rejeitado pelo ministro.
Os
advogados de Bolsonaro alegam ainda que Mauro Cid teria usado perfis nas redes
sociais para se comunicar com jornalistas sobre a delação. A defesa de Cid
pede, inclusive, que o fato seja investigado. Alexandre de Moraes afirmou que
já foi expedida decisão para que a empresa Meta, dona do Facebook e Instagram,
dê informações sobre as contas que poderiam ter sido usadas por Mauro Cid.
Por:
Gésio Passos/Rádio Nacional
Fonte:
Radioagência Nacional
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