Ele
violou medida que proibia uso de redes sociais, segundo Moraes
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foto: © ROSINEI COUTINHO/STF |
A
Polícia Federal (PF), inclusive, já cumpriu o mandado de prisão. Segundo
Moraes, Marcelo Câmara descumpriu uma medida cautelar que o proibia de usar
redes sociais. O seu advogado, Eduardo Kuntz, informou ao Supremo que foi
procurado pelo tenente-coronel Mauro Cid, delator da trama golpista, pelas
redes sociais.
Pedido de anulação da delação premiada
O
defensor pediu ainda a anulação da delação alegando supostas trocas de
mensagens com Cid, que usaria um perfil falso. Moraes considerou que Câmara e
sua defesa tentaram obter dados sigilosos da colaboração premiada durante o
período em que o réu estava preso.
Inquérito para investigar advogado e réu
O
ministro considerou que o advogado "transbordou ilicitamente das
obrigações legais de advogado" e considerou "gravíssima" a
possível tentativa de obstrução da investigação. O ministro também determinou a
abertura de um inquérito para investigar o advogado e o réu.
O
coronel da reserva Marcelo Câmara é réu da ação penal do núcleo 2 na ação sobre
o golpe de estado. Segundo as investigações, o coronel atuaria diretamente na
organização das ações golpistas.
Por:
Gésio Passos/Rádio Nacional
Fonte:
Radioagência Nacional
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