O
prejuízo somado das vítimas passa de R$2 milhões
Segundo as investigações, o
grupo atuava de forma organizada entre os meses de abril e maio deste ano, com
maior intensidade nas últimas semanas. O principal responsável pelo esquema era
o articulador das fraudes, que abordava pessoas interessadas em investir no
setor agropecuário e apresentava propostas falsas de negócios envolvendo a
venda de grandes quantidades de gado. As ofertas eram cuidadosamente elaboradas
para parecerem legítimas e atrativas financeiramente.
Outro integrante do grupo
atuava como uma espécie de “garantidor” para os acordos, participando das
reuniões e reforçando a suposta seriedade das negociações. Esse apoio servia
para dar credibilidade ao golpe e facilitar o convencimento das vítimas. Já a
terceira suspeita era responsável por movimentar o dinheiro obtido ilegalmente,
espalhando os valores entre contas e dificultando o rastreamento pelas
autoridades. As vítimas começaram a registrar boletins de ocorrência a partir
do dia 28 de maio, o que motivou o avanço da investigação.
Diante da gravidade e do valor
envolvido, a Polícia Civil representou pela prisão preventiva dos três
investigados, pela quebra dos sigilos bancário e fiscal e pelo sequestro dos
bens obtidos com o crime. Um dos suspeitos foi localizado na zona rural de
Anapu, enquanto os outros dois foram encontrados em Castanhal.
Após a prisão, os investigados
foram levados para a delegacia e encaminhados ao sistema penitenciário. Eles
permanecem presos enquanto aguardam as decisões da Justiça.
Fonte: PC/PA
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