Deputada
deixou o país nessa terça; PGR pediu prisão logo depois
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© LULA MARQUES/ AGÊNCIA BRASI |
Alexandre
de Moraes ainda determinou o bloqueio dos passaportes dela, inclusive o
diplomático, e dos vencimentos ou quaisquer outras verbas pagas pela Câmara,
até mesmo as de gabinete. Também bloqueou contas bancárias para qualquer tipo
de transferência, seja PIX, débito ou crédito, além de bens móveis, como
carros, e imóveis.
A
decisão também mira as redes sociais. Moraes estabeleceu prazo para as big
techs bloquearem os perfis de Zambelli no Youtube, Tik Tok, Linkedin, X,
Telegram, Meta e outras, sob pena de R$ 100 mil. Há, ainda, multa de R$ 50 mil
por cada postagem em rede social da deputada ou de outras pessoas que reiterem
as condutas criminosas.
Por
fim, Moraes determinou a inclusão do nome de Carla Zambelli na lista vermelha
da Interpol e os procedimentos para extradição.
Como,
nessa terça-feira (3), a defesa da deputada renunciou à função, e diante da
impossibilidade de notificação, o ministro Alexandre de Moraes determinou que a
Defensoria Pública da União (DPU) a represente.
O
pedido de prisão de Zambelli veio nessa terça-feira pela Procuradoria Geral da
República (PGR), depois que ela deu entrevistas dizendo que havia deixado o
Brasil. Inicialmente afirmou que estava na Europa, mas ainda na tarde dessa
terça, em entrevistas à imprensa, disse que estava nos Estados Unidos e que
depois iria para a Itália, onde tem cidadania.
Ela
foi condenada em maio a dez anos de prisão por invasão ao sistema do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ). E responde a outro processo na Suprema Corte, por
perseguir um homem com um revólver na véspera do segundo turno das eleições de
2022.
Por:
Priscila Mazenotti/Rádio Nacional
Fonte:
Radioagência Nacional
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