Estande
da Agência de Defesa Agropecuária do Pará recebeu 400 pessoas durante a Feira
do Cacau e do Chocolate e Flor Pará, no Hangar, em Belém
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Foto: divulgação |
As
fábricas certificadas são a “Chocolate Cacau Xingu” , que teve o registro
concedido em março de 2025 e a “Kakao Bluemenn Chocolates”, habilitada em maio
de 2025 para produzir 20 tipos de chocolate artesanal com sabores regionais.
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Foto: Divulgação |
De
acordo com a gerente de inspeção vegetal da Adepará, Joselena Tavares, a
certificação marca um importante avanço na formalização e valorização dos
produtos da sociobiodiversidade amazônica.
“O
registro dessas agroindústrias é uma conquista coletiva que reúne técnica,
identidade cultural e protagonismo feminino. Ver mulheres à frente de
empreendimentos que produzem chocolates premiados a partir do cacau amazônico,
cultivado em sistemas agroflorestais, é uma demonstração concreta de que é
possível gerar renda, conservar a floresta e garantir segurança alimentar. O
selo artesanal vegetal concedido pela Adepará assegura que esses produtos
atendem aos critérios higiênico-sanitários exigidos pela legislação,
fortalecendo o acesso a mercados e estimulando práticas sustentáveis. É assim
que contribuímos diretamente para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento
Sustentável (ODS), ao fomentar a inclusão produtiva, a valorização da
sociobiodiversidade e o fortalecimento da agricultura familiar no Pará”.
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Foto: Divulgação |
Com
cinco chocolates premiados e detentora da melhor amêndoa do Brasil, a Bluemenn
Chocolates agora também possui o selo artesanal vegetal da ADEPARÁ.
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Foto: Divulgação |
Visitação
- Durante a feira, a Adepará esteve presente com um estande instituional,
promovendo ações de educação sanitária e divulgação dos produtos inspecionados
pelo serviço estadual. Os visitantes puderam conhecer farinhas, farofas,
tapiocas, molhos de pimenta e macaxeira a vácuo, todos provenientes de
agroindústrias registradas em diferentes regiões do Pará.
Além
dos produtos de origem vegetal, a exposição também contemplou alimentos de
origem animal, como queijos, iogurtes e ovos líquidos, demonstrando a
diversidade da produção agroindustrial paraense. Nos quatro dias de evento,
mais de 400 pessoas visitaram o espaço da Agência de Defesa.
Fórum
de discussões - A Agência de Defesa também participou das discussões envolvendo
a cadeia do cacau como a prevenção de pragas. O assunto prendeu a atenção dos
produtores rurais de diversas regiões que participam do Fórum da Cacauicultura.
Em
uma das programações, a diretora de Defesa e Inspeção Vegetal, Lucionila
Pimentel, fez a mediação da palestra do agrônomo Paulo Albuquerque, do
Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e da Comissão da Lavoura Cacaueira
(CEPLAC) , que abordou o controle e manejo da monilíase, uma praga que ameaça
as plantações de cacau e que já está presente em estados do Acre e Amazonas.
Diante
dos desafios para a prevenção da doença no estado, os órgãos oficiais estão
atuando em várias frentes que envolvem o enfrentamento da praga.
“O
Departamento de Sanidade Vegetal, juntamente com a CEPLAC e os órgãos estaduais
de defesa vegetal, estão desde 2013 atuando no Plano Nacional de Prevenção da
Monilíase, que foi o primeiro plano de contenção para doença de planta no
Brasil. Então, esse plano está apoiado em seis pilares: prospecção de focos.
ações de contenção, treinamento de pessoal porque sem capacitação técnica você
vai acabar disseminando mais a doença, educação sanitária, onde entra não só os
produtores, mas a sociedade como um todo, além do trânsito de material vegetal
e as pesquisas”, destacou Albuquerque.
No
evento, a Adepará também participou da câmara setorial do cacau, evento que
reúne instituições públicas, iniciativa privada e produtores, reunião que
discute as políticas públicas para o setor da cacauicultura e apresenta
alternativas para que os produtores conquistem novos nichos de mercado.
“Os
melhores produtores de cacau hoje estão no pódio, sendo premiados como as
melhores amêndoas. E nós temos obrigação de fortalecer as parcerias
estratégicas para garantir um futuro sustentável para a cacauicultura no nosso
estado, com certificação, rastreabilidade e livre de doenças e pragas“, disse
Lucionila Pimentel, diretora de defesa e inspeção vegetal da Adepará.
Fonte:
Agência Pará
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