No
ranking dos casos de estupro nos nove municípios da região, Altamira fica em
primeiro lugar, com 19 registros em 2025.
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Imagem Ilustrativa/Internet |
Recentemente,
policiais civis da Delegacia Especializada no Atendimento a Crianças e
Adolescentes, prenderam um homem por estupro de vulnerável. A vítima é uma
criança de 10 anos que foi ouvida em escuta especializada e confirmada os
abusos.
A
mãe da menina compareceu à Delegacia Especializada e denunciou que a filha
sofria uma série de abusos sexuais cometidos pelo companheiro da avó materna.
Ela também relatou que o homem entrava no quarto da criança durante a noite,
enquanto a avó dormia, e que o episódio teria ocorrido várias vezes.
As
quantidades de casos como esses aqui na região assustam. Dados da Secretaria de
Segurança Pública do Estado do Pará apontam que foram contabilizados 104 casos
de estupro nos nove municípios da região da Transamazônica somente neste ano.
Deste número, 70 eram crianças e adolescentes.
O
levantamento também especifica que, em todo o estado do Pará, quase 90% das
vítimas são meninas com idade até 17 anos.
No
ranking dos casos de estupro nos municípios da região, segundo a Segup,
Altamira fica em primeiro lugar com 19 registros em 2025. Em segundo lugar, Pacajá,
com 15 casos. Em terceiro, Uruará, em vitória do Xingu, com 14 casos. E em
quarto lugar, Senador José Porfírio, com 13 ocorrências.
Outros
casos de estupro, incluindo prisões realizadas pelas polícias, foram
notificados pelo jornalismo da região.
No
mês de abril, um homem se entregou à polícia após ter confessado abusos sexuais
contra a própria prima de 8 anos de idade. O caso ocorreu em Vitória do Xingu,
município que fica próximo de Altamira, a cerca de 40 quilômetros.
Ainda
de acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Pará, a maioria dos abusos
ocorrem pelos próprios parentes da criança. Ou pior, em alguns casos, pelo
padrasto ou pelo pai. E são pessoas que, na verdade, deveriam proteger.
Foi
o que aconteceu em fevereiro em Senador José Porfírio quando um homem foi preso
pela Polícia Civil por abusar sexualmente da própria filha de 1 ano e 7 meses.
A investigação teve início após a mãe da vítima relatar o caso à polícia. Após
exames, o caso foi confirmado e o homem foi detido.
Fonte:
Confirma Notícia
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