Entre
os motivos da alta, estão comércio global incerto
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© MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL/ARQUIVO |
A
política de taxas a produtos importados adotada pelos norte-americanos tem
levado a um ambiente de comércio global incerto. Além disso, o Copom também
espera uma desaceleração econômica em todo o mundo e inflação em diversos
países nos próximos meses.
Em
relação à atividade doméstica, os indicadores econômicos do mercado de trabalho
ainda apresentam um dinamismo, mas observa-se uma pequena moderação no
crescimento. Essa atividade mais forte pressiona a inflação.
Além
disso, as expectativas de aumento de preços apuradas pela pesquisa Focus
permanecem em valores acima da meta, situando-se em 5,5% neste ano e 4,5% para
2026.
A
meta de inflação definida pelo Conselho Monetário Nacional para este ano é de
3% com intervalo de tolerância de 1,5% percentual para cima ou para baixo, ou
seja, entre 1,5% e 4,5%. Segundo o Copom, o cenário econômico interno apresenta
riscos mais elevados do que o usual para a inflação.
Entre
eles, estão desancoragem das expectativas de elevação de preços por período
mais prolongado do que o esperado, inflação de serviços em alta por um período
mais longo do que o previsto e uma conjunção de políticas econômicas externa e
interna com impacto inflacionário maior do que esperado.
Por:
Roberta Lopes/Rádio Nacional
Fonte:
Radioagência Nacional
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