Objetivo
é restaurar 1 milhão de hectares em cinco biomas
![]() |
© REUTERS / BRUNO KELLY |
A
leilão busca atrair capital privado para financiar projetos que transformem
terras degradadas, de baixa produtividade, em sistemas produtivos sustentáveis.
O
ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou o papel do governo de integrar
preservação ambiental e desenvolvimento do país.
Em
cada lance do leilão será exigido um valor mínimo de R$ 100 milhões, devendo
ainda prever um volume de hectares a serem recuperados. A expectativa é
arrecadar até R$ 10 bilhões para investimento na recuperação de terras.
Os
recursos serão destinados a produtores rurais, cooperativas agropecuárias e
empresas da cadeia produtiva do agronegócio. Os projetos financiados devem
seguir uma série de critérios ambientais, como controle na emissão de gases de
efeito estufa, sendo que 50% dos investimentos devem ser para produção de
alimentos e 10% dos financiamentos devem ser para a recuperação na Caatinga.
A
ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirma que o edital vai permitir
avançar no combate ao desmatamento no país.
Para
o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, o país não precisa
desmatar para ampliar sua produção agropecuária.
O
Brasil conta hoje com 82 milhões de hectares de terras degradadas. A meta do
governo é recuperar até 40 milhões de hectares de pastagens nos próximos 10
anos.
Este
é o segundo leilão do programa Eco Invest, que integra o plano de transformação
ecológica para combater os efeitos das mudanças climáticas. O edital deve ser
publicado nesta terça-feira (29) e as propostas devem ser apresentadas até 13
de junho.
Por:
Gésio Passos/Rádio Nacional
Fonte:
Radioagência Nacional
Nenhum comentário:
Postar um comentário