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Foto: Divulgação/PCPA |
"Inicialmente,
a Polícia Civil identificou um esquema de fraudes de rifas ilegais e possível
lavagem de dinheiro envolvendo uma empresa coordenada pelo suspeito. De acordo
com as informações, o investigado promovia sorteios online sem autorização
legal e oferecia prêmios como veículos e dinheiro, por meio do site e perfil da
empresa nas redes sociais. A partir disso, começamos as investigações com o
intuito de interromper essa prática criminosa e efetuar a prisão do
suspeito", pontua o delegado Wilson Silva, da Superintendência Regional do
Xingu.
Todo o pagamento das rifas acabava sendo direcionado para uma outra empresa que não possuía autorização para realizar promoções comerciais. Além disso, não havia a autorização para a realização de sorteios e foi constatada a manipulação dos resultados, bem como a não entrega efetiva dos prêmios às pessoas.
A
equipe policial observou ao longo das investigações que os supostos ganhadores
possuíam vínculos com o suspeito, pois, durante o sorteio de um veículo, foi
identificado que outras duas pessoas receberam dinheiro para fingir serem
ganhadoras do sorteio. Posteriormente, a Polícia Civil também verificou que foi
realizada uma transferência de bens de alto valor sem justificativa econômica
plausível, como por exemplo, um veículo sorteado pela empresa, que havia sido
transferido para o nome do irmão do investigado.
Foi
realizada a apreensão do veículo, contudo, o suspeito continuou promovendo o
sorteio e vendendo cotas para o público, desrespeitando as normas legais. O
investigado realizou o sorteio do veículo, cujo possível ganhador residia em
Tocantins.
Além
disso, as equipes cumpriram um mandado de busca e apreensão tanto na residência
quanto na empresa do indivíduo, onde foram encontrados dois notebooks, dois
aparelhos celulares, uma quantia de R$ 504,00 em espécie e uma motocicleta.
Durante a busca na empresa, foram apreendidos um contrato de compra e venda de
um veículo, documento de transferência de um veículo, documento de
transferência de outro veículo, uma CPU, um iPad, três aparelhos celulares e
uma motocicleta, além de mais três veículos.
O
homem foi preso, conduzido até a Delegacia de Polícia Civil e, atualmente,
encontra-se à disposição da Justiça. "O suspeito utilizava a própria
estrutura empresarial para dar aparência de legalidade à atividade ilícita,
movimentando valores expressivos e adquirindo bens de alto valor sem
justificativa contábil, o que reforçou a necessidade de medidas cautelares para
evitar a continuidade da prática criminosa. A PC reforça que as equipes estão
dando continuidade nas investigações, a fim de desarticular outras rifas online
que atuam de forma não autorizada e com fins não legais no município",
acrescenta a titular da Delegacia de Anapu, delegada Eugênie Beatriz.
As
investigações da PC prosseguem com o intuito de localizar outros possíveis
envolvidos na atividade ilegal.
Texto:
Raphaela Rocha, sob supervisão de Thiago Maia - Ascom/PCPA
Fonte: PCPA
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