MEC e AGU negam irregularidades no repasse dos recursos
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FOTO: @MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL |
O Pé-de-Meia paga uma mesada de R$ 200 por aluno durante o ano letivo e mais uma poupança anual de R$ 1 mil para quem for aprovado, mas que só podem ser sacadas após a conclusão do ensino médio. Seu financiamento vem ocorrendo com recursos de vários fundos voltados à educação, sob gestão da Caixa Econômica. O Ministério Público entende que esses recursos devem retornar ao Tesouro Nacional e serem vinculados ao Orçamento da União para que sejam utilizados.
O Ministério da Educação informou que vai completar os esclarecimentos ao TCU assim que for notificado da decisão. O MEC alegou que todos os aportes feitos para o programa foram aprovados pelo Congresso e cumpriram as normas vigentes. A Advocacia-Geral da União afirmou que já recorreu da decisão, alegando não haver qualquer ilegalidade na transferência de recursos entre fundos da educação que financiam o programa e que todos aportes foram aprovados pelo Congresso Nacional.
Caso a decisão do TCU não seja revertida, a AGU pede que seus efeitos ocorram somente em 2026 e que o governo apresente um plano para cumprimento da decisão sem prejuízo para a continuidade do programa.
Por: Gésio Passos
Com informações da Agência Brasil
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