Novo
plano deve estimular produção de itens mais consumidos.
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Fonte: © WALLISSON BRENO / PR |
“Se
os preços desses produtos do mercado internacional estiverem mais baixos do que
no mercado nacional, poderá ser rapidamente, em um prazo curtíssimo de tempo,
reduzido a de importação desses produtos. Ou seja, os produtos que estejam com
preço interno maior do que o preço externo, nós atuaremos na redução de
alíquota para forçar o preço a vir pelo menos para o patamar internacional.
Não
justifica nós estarmos com preços acima do patamar internacional.”
A
declaração foi nesta sexta-feira (24), depois do encontro no Palácio do
Planalto, em Brasília, ao lado de outros ministros. Rui Costa ainda alertou que
não foi, sequer, cogitado o controle ou congelamento de preços no país.
“Não
haverá congelamento de preços, tabelamento, não terá fiscal do Lula nos
supermercados, nas feiras, não terá rede estatal de supermercado ou de lojas
para vender produtos, isso não existe, isso sequer foi apresentado nesta ou em
qualquer outra reunião. Nenhuma dessas medidas chegou a ser colocada porque a
posição do governo não é favorável a essas medidas chamadas de heterodoxas.”
Estímulos
O
titular da Casa Civil ainda disse que o presidente Lula quer conversar com
setores da área; e determinou que os ministérios do Desenvolvimento Agrário e
da Agricultura destinem mais recursos para estimular a produção dos alimentos
mais consumidos pelos brasileiros.
“Que
esses estímulos sejam mais concentrados, com foco maior, nos produtos que fazem
parte da cesta básica da população. Nós também vamos dialogar com o mercado,
reuniões de produtores para dialogar com eles sugestões de como reduzir os
preços, aumentar a produção. Vamos chamar mais uma vez a rede de supermercados,
os frigoríficos grandes, os pequenos e médios para conversar.”
Também
após se reunir com o presidente Lula, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro,
anunciou outro pedido do presidente: criar um novo Plano Safra com mais
estímulo aos alimentos que chegam na mesa da população.
“O
presidente determinou que a gente já comece a discutir medidas de estímulo, um
novo Plano Safra que estimule mais, principalmente os produtos que chegam na
mesa da população e a partir disso então que nós vamos debruçar e além disso
levar mais tecnologia, principalmente para pequenos produtores, para que eles
possam aumentar a produtividade e com isso então a gente conter a inflação dos
alimentos.”
O
índice do IPCA desta sexta-feira aponta que, em janeiro, a inflação ficou em
0,11%, puxada pelos preços de alimentos e bebidas, como tomate e café.
Também
nesta sexta-feira, em São Paulo, o vice-presidente da República e ministro do
Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse que o
governo prevê uma safra recorde este ano, com aumento de 8,2%. Com isso, ele
acredita na redução dos preços dos alimentos, que pode também ser provocada,
segundo ele, pela reforma tributária e o estoque regulador da Conab, Companhia
Nacional de Abastecimento.
Por:
Sayonara Moreno
Fonte: Radioagência Nacional
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