Jogador
do Flamengo teria recebido cartões para favorecer apostadores
FOTO: GILVAN DE SOUZA/CRF/DIREITOS RESERVADOS |
A
investigação, que começou a partir de uma comunicação feita pela CBF,
Confederação Brasileira de Futebol, apura se o jogador Bruno Henrique levou um
cartão amarelo, que depois evoluiu para cartão vermelho, para favorecer
apostadores, incluindo parentes do jogador. Isso durante uma partida pelo
campeonato brasileiro em novembro do ano passado, contra o Santos. Os
apostadores também são investigados pela Polícia Federal.
De
acordo com relatórios da Associação Internacional de Integridade de Apostas e
da Sportradar, que fazem análise de risco, haveria suspeitas de manipulação do
mercado de cartões na partida. Segundo a polícia, os dados obtidos junto às
casas de apostas apontaram que as apostas teriam sido efetuadas por parentes do
jogador e por outro grupo ainda sob investigação.
A
assessoria de imprensa do jogador Bruno Henrique informou que, por enquanto,
não emitirá nenhum pronunciamento. O Clube de Regatas do Flamengo divulgou que
o clube tomou conhecimento da investigação, mas ainda não teve acesso aos
autos. A nota do Flamengo ainda informa que o atacante segue exercendo suas
atividades profissionais normalmente e viajará com a delegação nesta
terça-feira, para Belo Horizonte, para o jogo contra o Cruzeiro, pelo
Brasileirão.
Mais
de 50 agentes da PF e seis promotores de justiça do MP participam da operação.
Segundo as instituições, trata-se, em tese, de “crime contra a incerteza do
resultado esportivo”, que encontra a conduta tipificada na Lei Geral do
Esporte, com pena de dois a seis anos de prisão.
Por:
Priscila Thereso - Repórter Da Rádio Nacional
Edição: Nadia
Faggiani / Fran de Paula
Fonte: Radioagência Nacional
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