terça-feira, 5 de novembro de 2024

PF FAZ OPERAÇÃO CONTRA APOSTAS EM JOGOS; BRUNO HENRIQUE É UM DOS ALVOS

Jogador do Flamengo teria recebido cartões para favorecer apostadores

FOTO: GILVAN DE SOUZA/CRF/DIREITOS RESERVADOS
A Polícia Federal e o Ministério Público do Rio de Janeiro cumprem, nesta terça-feira (5), 12 mandados de busca e apreensão em uma investigação sobre manipulação de apostas envolvendo jogos de futebol. Um dos alvos da operação é o jogador do Flamengo Bruno Henrique. A ação acontece no Rio de Janeiro e em Minas Gerais.

A investigação, que começou a partir de uma comunicação feita pela CBF, Confederação Brasileira de Futebol, apura se o jogador Bruno Henrique levou um cartão amarelo, que depois evoluiu para cartão vermelho, para favorecer apostadores, incluindo parentes do jogador. Isso durante uma partida pelo campeonato brasileiro em novembro do ano passado, contra o Santos. Os apostadores também são investigados pela Polícia Federal.

De acordo com relatórios da Associação Internacional de Integridade de Apostas e da Sportradar, que fazem análise de risco, haveria suspeitas de manipulação do mercado de cartões na partida. Segundo a polícia, os dados obtidos junto às casas de apostas apontaram que as apostas teriam sido efetuadas por parentes do jogador e por outro grupo ainda sob investigação.

A assessoria de imprensa do jogador Bruno Henrique informou que, por enquanto, não emitirá nenhum pronunciamento. O Clube de Regatas do Flamengo divulgou que o clube tomou conhecimento da investigação, mas ainda não teve acesso aos autos. A nota do Flamengo ainda informa que o atacante segue exercendo suas atividades profissionais normalmente e viajará com a delegação nesta terça-feira, para Belo Horizonte, para o jogo contra o Cruzeiro, pelo Brasileirão.

Mais de 50 agentes da PF e seis promotores de justiça do MP participam da operação. Segundo as instituições, trata-se, em tese, de “crime contra a incerteza do resultado esportivo”, que encontra a conduta tipificada na Lei Geral do Esporte, com pena de dois a seis anos de prisão.

Por: Priscila Thereso - Repórter Da Rádio Nacional

Edição: Nadia Faggiani / Fran de Paula

Fonte: Radioagência Nacional

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