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Foto: Divulgação/PF |
A Polícia Federal cumpriu 16 mandados de busca e apreensão e
prendeu uma pessoa em flagrante nesta manhã (14/12), durante a Operação Avarus,
deflagrada em quatro Estados e no Distrito Federal. O objetivo é combater a
grilagem na área da terra indígena Ituna/Itatá, localizada nos municípios de
Altamira e Senador José Porfírio, considerada a mais invadida e desmatada do
país. Em conjunto com o Ministério Público Federal (MPF), a operação também
busca reprimir os crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e
outros.
Com participação
de 70 policiais federais, foram cumpridos 10 mandados em Altamira, três em
Brasília, um no Tocantins, um na Bahia e um em Minas Gerais.
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Foto: Divulgação/PF |
Em Altamira, um
dos alvos da operação, investigado por grilagem, foi preso em flagrante por
armazenar no celular pornografia infantil. Na mesma cidade, também foram
apreendidas duas armas: uma, sem registro, não gerou prisão pois não havia
ninguém no imóvel; outra arma tinha registro mas estava vencida, o que
configura irregularidade administrativa, portanto, sem prisão do dono.
Em relação ao objetivo da operação, foram apreendidos documentos,
computadores, celulares e pen drives. O material será analisado pela PF, para
reforçar a investigação.
A partir de
2018, a terra indígena Ituna/Itatá passou a ser alvo mais frequente de
madeireiros e criadores de gado, o que chamou atenção de organizações não
governamentais nacionais e internacionais. Existe busca por autorização para
explorar a área, porém, desde 2011 o local tem interdição de exploração.
As penas somadas
dos crimes investigados podem ultrapassar 40 anos de prisão. Avarus, que dá
nome à operação, é palavra em latim que faz referência a avareza.
Fonte: Portal
Plantão 24horas News, com informações PFPA
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