Vítima precisou levar pontos - Foto: Reprodução |
Uma mulher de 48 anos foi espancada por um vizinho nas primeiras horas
da manhã desta terça-feira (20), no Ruc Laranjeiras, em Altamira, sudoeste do Pará. Câmeras de
segurança flagraram toda a ação.
Os registros mostram a mulher descendo a via com uma sacola na mão. A
rua está sem movimento algum. Em outro ângulo é possível ver o momento em que a
vítima está dobrando a Rua Surubim quando é surpreendida por um homem em uma
bicicleta. Ele deixa o veículo no chão, ataca a mulher e começa a sessão de
violência.
O agressor usou um pedaço de madeira para desferir golpes contra a
vítima que não consegue se defender, ela cai no chão e as agressões continuam.
Ela tenta segurar a arma do crime da mão do homem, mas ele puxa e a arrasta
pelo chão. O espancamento continua e só para quando dois homens aparecem e
tentam socorrer a mulher das agressões. O suspeito tenta fugir na bicicleta,
mas um deles o segura enquanto a vítima está caída no chão.
O suspeito foi identificado João Lopes da Costa, de 63 anos, e segundo
informações repassadas por familiares, seria vizinho da vítima. Ainda não
foi divulgado o motivo do ataque de fúria do agressor. A mulher foi socorrida e
encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Foto: Reprodução |
Uma foto compartilhada nas redes sociais mostra a mulher no chão
totalmente ensanguentada. Segundo familiares, a vítima havia acabado de sair de
casa e estava a caminho da Unidade Básica de Saúde do bairro para uma consulta
de rotina quando foi agredida. Uma testemunha contou que ela precisou levar
vários pontos na cabeça. Um boletim de ocorrências foi registrado na Seccional
Urbana de Altamira.
A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o crime. O suspeito
de agredir a mulher continua preso. Segundo a família, a vítima recebeu alta e
agora segue se recuperando do trauma em casa.
"O caso foi enquadrado como tentativa de feminicídio, pelo
menosprezo a condição de mulher. Ele está preso e segue a disposição da
justiça, pode ser transferido pra o complexo penitenciária de Vitória do Xingu
ainda hoje", explica o Delegado da Homicídios, Luciano Ferreira.
Fonte: Confirmanotícia
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