Os casos suspeitos foram notificados em Santarém, Ananindeua e
Parauapebas. Pacientes estão isolados.
Lesões na pele são sintomas comuns em pacientes com varíola dos macacos (Divulgação / OMS / Imagem ilustrativa) |
Os casos suspeitos foram notificados em Santarém, Ananindeua e
Parauapebas. Pacientes estão isolados.
A Secretaria de Saúde Pública (Sespa) informou, na tarde desta segunda-feira (1º), às
16h47, que há três casos suspeitos de varíola dos macacos (monkeypox ) em investigação nos municípios
de Santarém (1), Ananindeua (1) e Parauapebas (1). Em nota, a Secretaria afirmou que os pacientes
estão isolados.
Belém segue sem casos
suspeitos
Em nota publicada às 16h5 desta segunda-feira,
a Sespa informou que o caso da paciente notificada pela Unimed
Prime "foi descartado por
não atender aos critérios de suspeição da doença".
A secretaria estadual de saúde também descartou em sua nota a possibilidade de outros casos suspeitos
na Grande Belém.
"Quanto a um possível caso de Outeiro, a Sespa informa que não foi notificada até
o momento", pontuou a secretaria.
Casos
suspeito notificado em Belém
A
informação de que Belém teve o primeiro caso suspeito de varíola dos
macacos notificado foi confirmada também nesta
segunda-feira, por volta das 15h54. A paciente passou um tempo
em Zurique, na Suíça, local onde há incidência de casos da doença.
A mulher deu entrada em um hospital particular da Unimed Belém e apresentou todos
os sintomas de
alerta previstos nas notas técnicas vigentes do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado de Saúde Pública
(Sespa). A Sespa coletou material para análise e a paciente
está no período de isolamento de 21 dias previstos, enquanto
se recupera.
Por meio de nota, a Unimed Belém informou que "no último sábado,
30, uma paciente deu entrada no Hospital Unimed Prime com sintomas semelhantes à varíola dos
macacos".
"A beneficiária obteve atendimento adequado e todas as autoridades
sanitárias foram notificadas sobre o caso suspeito. Após isso, a Sespa realizou
a coleta de material para análise. A paciente já recebeu alta médica por apresentar quadro
clínico estável", completa o texto.
Capacitação
dos profissionais de vigilância
No
último domingo (31), também em nota divulgada por volta das 18h, a Sespa já
tinha informado que atua diretamente com os municípios na "capacitação de
profissionais de vigilância em saúde, com reuniões semanais, para que a doença
seja diagnosticada com mais facilidade".
A Sespa disse ainda que desde maio deste ano já adota medidas de prevenção e contenção da
doença, por meio de
comunicados de alerta de risco, notas técnicas de orientação para monitoramento
e notificação.
"Apesar de portos
e aeroportos de
fronteiras serem de responsabilidade federal, a Sespa também realiza ações para
esses locais. A secretaria esclarece que, caso apresente sintomas, a
pessoa deve procurar a unidade municipal de saúde mais próxima para
atendimento. Não há casos registrados de monkeypox no Pará", disse a
secretaria estadual de saúde do Pará.
Fonte: O Liberal
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