Deputada do PT foi incluída após
requerimento do PL
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© BRUNO SPADA/CÂMARA DOS DEPUTADOS |
A decisão foi tomada pela Mesa da
Câmara, sob o comando do presidente Hugo Motta, após os parlamentares se
recusarem a deixar a cadeira de Motta e a Mesa Diretora durante a retomada das
sessões na Casa na quarta-feira, diante da ocupação do plenário organizada pela
oposição bolsonarista.
No caso de Camila Jara, do PT, a decisão
se deu por causa de um requerimento de representação apresentado pelo PL,
alegando que a deputada agrediu o deputado federal Nikolas Ferreira, do PL, ao
empurrá-lo.
O comunicado informa ainda a decisão da
Mesa de providenciar o imediato encaminhamento de todas as denúncias à
Corregedoria Parlamentar, com pedidos de afastamento dos envolvidos, por até
seis meses. Após passarem pela corregedoria, onde as imagens serão analisadas,
os processos voltarão à Mesa Diretora para, então, seguirem para o Conselho de
Ética, se assim for decidido.
Pelas redes sociais, o líder do PT na
Câmara, deputado Lindbergh Farias, declarou que é inaceitável a inclusão da
deputada Camila Jara, pois o ato dela não “se compara ao ato golpista da
extrema direita” e que Nikolas Ferreira tentou tumultuar a sessão. Além disso,
Farias disse ainda que a inclusão da deputada “se trata de uma falsa simetria
para aparentar imparcialidade, mas que constitui grave injustiça”.
O líder do PL na Câmara, Sóstenes
Cavalcante informou que a sigla apresentou, nesta sexta-feira, à Corregedoria
da Câmara um requerimento de representação contra a deputada federal Camila
Jara por quebra de decoro parlamentar. O partido acusa Camila de “agredir
covardemente” o deputado federal Nikolas Ferreira e também solicita a suspensão
cautelar do mandato da petista.
Por: Pedro Lacerda/Rádio Nacional
Fonte: Radioagência Nacional
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