Método
de longa duração, implante tem alta eficácia
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© FERNANDO FRAZÃO/AGÊNCIA BRASIL |
Para
a médica ginecologista Milena Bastos Brito, a proposta é uma grande conquista
aos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres:
“Desde
1996, nós só temos disponível no SUS o contraceptivo de longa duração
intrauterino com cobre, que algumas mulheres ou não podem usar, ou não querem
usar, ou não se adaptam, e aí elas ficavam sem outra opção a longo prazo, a não
ser a laqueadura, que é um método definitivo. Então, o implante, a incorporação
dele ao SUS, é uma grande conquista.”
Com
preço que pode variar de R$ 2 mil a R$ 4 mil na rede privada de saúde, o
contraceptivo age no corpo da mulher por até três anos sem necessidade de
manutenção ou uso diário.
A
médica ressalta que o Implanon é muito mais eficaz que os demais métodos para
prevenir a gravidez não planejada:
“O
implante contraceptivo é o método contraceptivo mais eficaz que existe. Ele é
mais eficaz do que a própria laqueadura tubária”.
A
analista administrativo Vanessa Cristina, de 43 anos, adotou esse método
contraceptivo e não se arrependeu:
“Escolhi
o Implanon por ser um método contraceptivo de longa duração e que contém apenas
um hormônio. Eu fiquei muito satisfeita. Eu realmente parei de menstruar, não
tive nenhum tipo de alteração no meu peso. Para mim, realmente, foi uma escolha
certa.”
Fase inicial
A
ginecologista Milena Bastos Brito ressalta que a proposta ainda está em fase
inicial e que as áreas técnicas do Ministério da Saúde têm um prazo de 180 dias
para viabilizarem a oferta e a distribuição do produto.
Por:
Josy Braga/Rádio Educadora da Bahia
Fonte:
Radioagência Nacional
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