Deputados
aprovaram parecer de Arthur Lira; texto vai a plenário
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© LULA MARQUES/AGÊNCIA BRASIL |
Quem
ganha acima de R$ 600 mil por ano ou R$ 50 mil por mês pagará uma alíquota extra
progressiva de até 10%. Esse percentual máximo será cobrado das pessoas que
ganham a partir de R$ 1,2 milhão por ano. Já as parcelas do lucro pago pelas
empresas aos sócios, os chamados dividendos, terão cobrança de 10% de imposto
para quem receber mais de R$ 50 mil por empresa.
A
tributação de 10% sobre dividendos enviados ao exterior foi mantida, mas com
algumas exceções. O texto manteve ainda a exclusão de títulos incentivados,
como LCI e LCA, da base de cálculo do imposto mínimo efetivo da alta renda.
Pelos
cálculos apresentados no projeto, o governo federal conseguirá, entre 2026 e
2028, uma receita com superávit de mais de R$ 12 bilhões. Esse dinheiro deve
ser usado para compensar possíveis perdas de estados, municípios e Distrito
Federal com a nova regra. Se a arrecadação for maior do que o necessário, o
excedente pode ser utilizado para reduzir outros impostos, a partir de 2027.
Agora,
o texto deve ser votado pelo plenário da Câmara dos Deputados, em agosto.
Por:
Oussama El Ghaouri/Rádio Nacional
Fonte:
Radioagência Nacional
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